quinta-feira, 3 de novembro de 2011

PASTOR , NÃO MORRA.
Pr Ednilson Correia de Abreu

Há poucas horas acabei de ler no blog.pastors.com (31/10/2011) produzido pela Sadleback Church que o pastor chamado Kim Hall, que serviu por 20 anos como pastor da Hunter’s Glen Baptist Church , Plano, Texas (EUA), cometeu suicídio.
Por que algo assim tão terrível acontece com um pastor?

Muitas conjecturas podem ser feitas, mas as certezas finais sobre tudo só o Senhor o sabe de fato.

Com o coração tocado por esta notícia quero lembrar aqui algumas verdades simples e 
já conhecidas sobre e para nós pastores.
1- Cada pastor é um ser humano, com 
todas as carências e dificuldades inerentes a natureza caída que todos temos.
Esquecer isso é fatal.
2- As exigências ministeriais são sempre maiores do que o pastor, como ser humano pode de fato suprir, por isso temos que, como pastores, ser realistas em nossas limitações e ensinar o povo que é assim e nunca será diferente, nunca alcançaremos todas as expectativas, e tentar faze-lo
nos conduzirá à doenças e a morte e isso não é plano de Deus.
3- Cada pastor, como ser humano precisa viver totalmente na graça, pois na atmosfera de graça podemos respirar um ar renovado para restaurar a alma e seguir adiante.
4- Cada igreja deve olhar para o seu pastor como um ser que precisa ser amado, respeitado e reconhecido como mais um ser humano dentro de uma congregação de seres humanos e não de fazedores religiosos humanos. Nós pastores temos de ensinar isso à igreja.
5-Não se isole nunca pastor, ache um amigo ou amigos
verdadeiros, não competidores por numeros ministeriais ou hipócritas
institucionais, ache um outro pastor que se vê como um humano pastor e não como uma máquina eclesiástica.
6-Pastor busque uma proximidade vital com Jesus, ame a Jesus, se deleite nele, receba o amor dele, chore, quebrante-se e alegre-se diante dele. Ele nos ama é deseja ter uma real comunhão com cada um de nós.

Concluindo, amados colegas pastores, não se superestime, não carregue fados que não podem e nem deve ser carregados, não assumam o papel de pseudo mártir e nem de Deus.
Sejamos apena servos, co-pastores de Jesus, mantendo as “artérias emocionais” desobstruídas, livres e desentupidas da amargura, do rancor, do ódio, da frustração, de pecados ocultos e de outros venenos afins.
Lute por aquilo que de fato vale à pena lutar, priorize seu relacionamento com Deus e sua família.
Quanto mais sadios formos nós, naturalmente inspiraremos a igreja, não permita que membros doentes adoeçam você. E nunca se esqueça que nada é maior do que a graça que o Pai, em Cristo,
no agir do Santo Espírito já derramou sobre a sua vida.
Amado pastor, não se mate, mas viva.



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